quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Capacidade de armazenamento de dados mundial é de 295 exabytes
Um exabyte equivale a 1 bilhão de gigabytes.Estudo calculou dados guardados entre 1986 e 2007.
A capacidade da humanidade de armazenar informação foi medida por cientistas. O estudo, publicado na revista “Science”, calcula que, até 2007, a quantidade de dados armazenados mundialmente é de 295 exabytes. Isso equivale a cerca de 1,2 bilhão de discos rígidos.
Os cientistas chegaram ao número ao calcular a quantidade de dados guardados em 60 tecnologias analógicas e digitais entre 1986 e 2007. Segundo a BBC, os pesquisadores consideraram tudo, desde discos rígidos de computador até obsoletos disquetes e microchips de cartões de crédito.
O estudo mostrou que, em 2000, 75% da informação era guardada em formatos analógicos, como vídeo cassete. Já em 2007, 94% dos dados eram digitais. A pesquisa aponta a chegada da era digital em 2002, primeiro ano em que a capacidade de armazenamento digital ultrapassou a analógica.
Dois zettabytes de dados
“Se fôssemos pegar todas essas informações e armazená-las em livros, poderíamos cobrir toda a área dos EUA ou da China em três camadas”, explicou Martin Hilbert, da Universidade do Sul da Califórnia, à BBC. Se a mesma informação fosse armazenada digitalmente em CDs, a pilha de discos criada poderia chegar à lua, dizem os pesquisadores.
Os resultados do estudo também mostraram que a humanidade transmite cerca de dois zettabytes de dados (1 zettabyte é 1 mil exabytes). Isso equivale a 175 jornais por pessoa, por dia.
O armazenamento de computador tem sido tradicional medido em kilobytes, depois megabytes e, agora, gigabytes. Depois vem terabytes, petabytes e exabytes. Um exabytes equivale a 1 bilhão de gigabytes.
Fonte: G1 - Tecnologia
Lâmpadas LED podem causar câncer, aponta pesquisa
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Por que as mulheres são atraídas por homens ‘difíceis’?
Sabe quando o homem dá aquela esnobada na mulher e mesmo assim ela fica ainda com mais vontade de ficar com ele? Isso tem uma explicação, segundo um estudo feito em conjunto na Universidade da Virgínia e em Harvard, nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo, ser correspondido imediatamente na paquera pode causar menos atração do que não ter certeza se a paquera vai ou não dar certo. Segundo os autores da pesquisa, “quando as pessoas estão certas de que algo positivo ocorreu, eles começam a se adaptar a ela”. Essa adaptação torna tudo menos emocionante. Em contrapartida, “quando as pessoas estão inseguras sobre alguma coisa importante, elas dificilmente conseguem pensar em outra coisa”.
Os psicólogos Erin Whitchurch, Timothy Wilson e Daniel Gilber, responsáveis pela pesquisa, quiseram analisar como essa “teoria da incerteza” funciona na atração entre as pessoas. Eles recrutaram 47 alunas da Universidade da Virgínia e contaram que elas participariam de um experimento para saber se o Facebook é útil como um site de encontros amorosos. Os pesquisadores também disseram que vários alunos do sexo masculino da Universidade de Michigan tinham visto seus perfis – o que era uma mentira. Os alunos do sexo masculino eram fictícios.
As alunas foram divididas em três grupos e cada aluna iria ver o perfil de quatro rapazes fictícios. Para o primeiro grupo, os pesquisadores falaram que os 4 rapazes analisados gostaram do perfil das estudantes. No segundo grupo, as alunas foram informadas que os quatro homens deram avaliações medianas e não se sentiram atraídos pelas mulheres. No terceiro grupo, o grupo da incerteza, os psicólogos falaram que os quatro homens poderiam ser aqueles que mais gostaram das mulheres ou aqueles que não se sentiram atraídos por elas.
Todas as participantes deveriam avaliar os homens de acordo com o quanto se sentiam atraídas por eles. Os resultados mostraram que as mulheres do grupo 2 tiveram menos desejo pelos homens do que as mulheres do grupo 1, que viram o perfil dos homens que supostamente estavam atraídos por elas. Mas as mulheres do grupo 3, que não sabiam se os homens estavam ou não atraídos por elas, relataram uma atração muito maior pelos homens do que as mulheres do grupo 1. Segundo os autores, “as mulheres ficaram mais atraídas pelos homens quando havia apenas 50% de chances de eles terem gostado delas”. A pesquisa foi publicada na revista científicaPsychological Science.
Resumindo, de acordo com a pesquisa, homens “difíceis” e que não entregam logo de cara que estão atraídos na paquera podem ser aqueles que mais despertam a atração feminina. Você concorda? Deixe seu comentário!
Fonte: Revista Galileu
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Novos vírus ameaçam usuários de redes sociais e de mensagens instantâneas
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Quanto mais você mente, mais fácil fica
Nosso cérebro é naturalmente melhor em dizer a verdade do que contar mentiras porque temos uma predisposição para não mentir. Mas uma pesquisa da Universidade de Ghent, na Bélgica, mostra que, ao repetir as mentiras, conseguimos vencer nossa tendência de dizer a verdade e tornamos as mentiras posteriores mais imperceptíveis.
Estudos de neuroimagem mostraram que o cérebro tem mais atividade quando estamos mentido. Esse movimento acontece especialmente no córtex pré-frontal, sugerindo que mentir exige mais controle e inibição da predisposição de contar a verdade. Inventar histórias também leva mais tempo do que dizer a verdade.
Os pesquisadores entrevistaram voluntários para saber se a dominância da resposta verdadeira poderia ser mudada no cérebro. Eles descobriram que, com o tempo, os voluntários que mentiram mais vezes acabaram eliminando a diferença no tempo de resposta entre verdade e mentira e estabilizaram sua atividade cerebral como a de quem não mentiu. Em mentirosos patológicos essa dominância da resposta verdadeira pode não ser tão forte quanto na média das pessoas.
Os resultados sugerem que um eventual detector de mentiras pode não identificar um mentiroso habituado a inventar histórias, assim como os psicopatas. E esse tipo de aparelho é geralmente usado em pessoas suspeitas de cometer crimes – que apresentam taxas mais altas de características psicopatas, incluindo a desonestidade patológica, do que pessoas comuns.
Uma alternativa, proposta pelos pesquisadores para melhorar a precisão dos detectores de mentira é “aquecer” o cérebro do entrevistado com perguntas simples para que ele responda a verdade, fortalecendo a dominância da resposta verdadeira, evitando a repetição de mentiras.
Fonte: Revista Galileu
Hackers podem descobrir sua identidade online apenas pelo nome de usuário
Um golpe virtual novo pode começar a ser usado com mais frequência na internet e tudo que os criminosos precisam é de seu nome de usuário. Os hackers poderão identificar a quem pertence o login de sites analisando apenas a combinação das letras. A técnica pode ajudar golpistas a enviar ataques de spam e phishing – quando páginas falsas semelhantes às reais são usadas para recolher dados dos usuários – mais direcionados e personalizados.
Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa em Automação e
Computação de Grenoble (França) estudam como os nomes de usuário podem identificar uma pessoa. A equipe estudou 10 milhões de logins do Google, eBay e MySpace. Eles utilizaram análise estatística para criar uma ferramenta que calcula a exclusividade de um nome de usuário. E, como esperavam, viram que a maioria das pessoas costuma usar logins semelhantes para os vários serviços.
Os nomes de usuário são nossas ‘impressões digitais virtuais’ em cada serviço online, as únicas informações que não podem ser repetidas. Apesar de os logins serem tão específicos, os sites geralmente requerem outras informações como data de nascimento e endereço.
Os pesquisadores desenvolveram também um método de cruzar os nomes de usuários de sites diferentes. Analisando os textos dos logins, eles conseguiram identificar várias contas em sites diferentes que pertenciam à mesma pessoa.
A técnica só não funciona quando usuários conscientemente escolhem nomes que não correspondem ao seu e não repetem em outros sites. "A ferramenta pode encontrar [o dono de] nomes de usuários ligados em 50% das vezes com precisão. Eles tendem a escolher e modificar seus nomes de usuário de maneira previsível, e a ter poucas combinações diferentes", diz Daniele Perito, uma das responsáveis pelo estudo.
Fraudadores podem utilizar a mesma técnica – ou outras mais requintadas – para ter um perfil completo das atividades online de uma pessoa e aplicar golpes personalizados. Esse tipo de crime é mais difícil de ser percebido pelo usuário, já que a armadilha passa a envolver seus interesses pessoais.
Fonte: Revista Galileu
Cientistas desvendam como chocolate protege o coração
Vários estudos mostram que o cacau, principal ingrediente do chocolate, ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas, aumentando os níveis de HDL, a forma boa do colesterol, e reduzindo o LDL, a versão ruim. Os responsáveis pelo benefício são os antioxidantes presentes no cacau, conhecidos como polifenóis, abundantes no chocolate amargo. No entanto, até agora, não se sabia como exatamente os polifenóis agem no organismo.
Um novo estudo, coordenado por Midori Natsume, utilizou células de fígado e intestino humanas para analisar a ação dos polifenóis. Eles focaram na produção da apolipoproteína A1 (ApoA1), um tipo de proteína ligada à gordura, principal componente do bom colesterol e na apolipoproteína B (ApoB), essência do colesterol ruim. Eles perceberam que os polifenóis do cacau aumentaram a ApoA1 e diminuíram a ApoB, tanto no fígado como no intestino.
Os pesquisadores viram que os polifenóis parecem atuar aumentando a atividade de proteínas ligantes aos elementos regulados por esteróides (SREBPs), elas são responsáveis por ativar a expressão de genes que sintetizam e captam o colesterol. As SREBPs se ligam ao material genético e ativam os genes que aumentam os níveis da ApoA1, aumentando o bom colesterol.
Os cientistas também descobriram que os polifenóis parecem aumentar a atividade dos receptores do LDL, as poteínas que ajudam a baixar os níveis do colesterol ruim. O estudo foi publicado na Revista Agricultural and Food Chemistry, da Sociedade Americana de Química.
Fonte: Revista Galileu