Akira Iritari, professor da Universidade de Kyoto, Japão, disse ao The Telegraph que, graças aos avanços da tecnologia, um mamute poderá ser clonado daqui a quatro anos.
Em 1990 uma das tentativas de clonagem foram em vão, já que os núcleos das células de tecido do mamute estavam danificadas pelo frio extremo.
Atualmente, uma técnica elaborada pelo Dr. Teruhiko Wakayama, do Riken, Centro de Desenvolvimento Biológico, permitiu a identificação de células saudáveis num tecido congelado. Um experimento elaborado com as amostras de tecido de um rato, congelado por 16 anos, comprovou a eficácia do procedimento.
Com o obstáculo superado, Akira Iritari está planejando uma expedição para este ano, na Sibéria, a fim de colher amostras bem preservadas de mamute. Caso o professor não consiga tais amostras, alguns cientistas russos poderão fornecê-las.
"Atualmente, a taxa de sucesso de clonagem de bovinos está em 30%", disse Iritari. "Acho que temos uma chance razoável de conseguirmos. Um saudável mamute pode nascer dentro de quatro ou cinco anos".
Os núcleos das células serão inseridos numa elefante africana, que será a mãe de aluguel do mamute. A gestação pode durar em torno de 600 dias.
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