‘Fumaça congelada’ é feita de nanotubos de carbono
por Redação Galileu
Pesquisadores da Universidade Central da Flórida criaram uma nova forma do supermaterial conhecido como aerogel, com nanotubos de carbono de paredes múltiplas (a sigla em inglês é MWCNT). O novo supermaterial é o sólido mais leve já desenvolvido. Com a densidade de apenas quatro miligramas por centímetro cúbico, pode ser usado em sensores para detecção de poluentes e substâncias tóxicas e componentes eletrônicos.
Os aerogéis, descobertos já no início do século 20, são conhecidos como os melhores isolantes do mundo. Com o apelido de ‘fumaça congelada’, o aerogel é um gel onde o líquido é substituído por gás, resultando em um material de baixíssima densidade. Eles já são usados como isolantes térmicos em construções, em raquetes de tênis, esponjas para limpeza de derramamentos de petróleo e outros tipos de produto..
As fases do processo de produção do aerogel // Fonte: ACS NANO
Até então a maioria dos aerogéis era fabricada com sílica, óxidos de metais, polímeros e materiais de carbono. Mas os cientistas da Universidade da Flórida foram os primeiros a fabricar o material com nanotubos de carbono. Para produzi-lo, os pesquisadores removeram o líquido de um gel já existente. E criaram uma estrutura semelhante à uma colméia de abelha com paredes de 100 nanômetros de largura (ou 0,0001 milímetros).
O resultado é um material flexível e condutor elétrico que se parece mais com um pedaço de marshmallow perfurado por canais do que com fumaça congelada. De acordo com a Gizmag, se os nanotubos de 3 gramas do material fossem desmontados e organizados lado a lado, eles ocupariam uma área igual a de três campos de futebol americano.
Fonte: Revista Galileu
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