Estudo mostra que
jogadores patológicos podem ter depressão, ansiedade e tirar notas menores na
escola
por Redação Galileu
Uma pesquisa com
3.034 crianças de Cingapura mostrou que aproximadamente 9% dos gamers jovens
são viciados em jogo, de acordo com os padrões adotados pela Associação
Psiquiátrica Americana. E eles sofrem problemas sérios como depressão,
ansiedade, fobias sociais e baixo rendimento na escola, provocados pela
patologia.
Os pesquisadores descobriram que o percentual de jovens viciados em videogame em Cingapura é similar ao de outros países de diferentes culturas. Cerca de uma em cada dez crianças estariam com problemas patológicos ligados ao jogo em todo o mundo. Para ser considerado doença, o game deve afetar diversas áreas da vida do jogador, como escola, relacionamentos sociais, família, atividades e funcionamento psicológico.
Este estudo se difere de outros por mostrar qual tipo de crianças estariam em maior risco, quanto tempo o problema pode durar e até se vício em jogo é um problema isolado ou sintoma de depressão, por exemplo. Estudantes da oitava série de 12 escolas foram acompanhados por dois anos e avaliados mais uma vez nos dois anos seguintes. Eles responderam pesquisas anuais sobre seus hábitos de jogar e seus professores também ajudaram na avaliação.
Os pesquisadores descobriram que o percentual de jovens viciados em videogame em Cingapura é similar ao de outros países de diferentes culturas. Cerca de uma em cada dez crianças estariam com problemas patológicos ligados ao jogo em todo o mundo. Para ser considerado doença, o game deve afetar diversas áreas da vida do jogador, como escola, relacionamentos sociais, família, atividades e funcionamento psicológico.
Este estudo se difere de outros por mostrar qual tipo de crianças estariam em maior risco, quanto tempo o problema pode durar e até se vício em jogo é um problema isolado ou sintoma de depressão, por exemplo. Estudantes da oitava série de 12 escolas foram acompanhados por dois anos e avaliados mais uma vez nos dois anos seguintes. Eles responderam pesquisas anuais sobre seus hábitos de jogar e seus professores também ajudaram na avaliação.
De 7,6 a 9,9% dos
alunos foram considerados jogadores patológicos em dois anos. E 84% desses
viciados em jogo mantiveram sua condição dois anos após a pesquisa. Apenas 1%
daqueles que não haviam sido classificados como viciados no primeiro período
tornaram-se dependentes de jogo ao final de mais dois anos.
Pelos resultados obtidos, os pesquisadores concluíram que os viciados em games se tornam depressivos, ansiosos, desenvolvem fobias sociais, e tiram notas menores na escola. Todos esses problemas parecem aumentar conforme a criança vicia nos games e diminuem quando ela consegue acabar com a dependência.
Entre os estudantes pesquisados, os viciados começaram jogando 31 horas por semana, enquanto aqueles que nunca tiverem problemas, jogavam cerca de 19 horas. Mas jogar muito tempo não significa que você seja jogador patológico, o videogame se torna um problema quando atrapalha outros aspectos da vida da pessoa, de acordo com o Science Daily .
O estudo foi uma parceria entre pesquisadores dos Estados Unidos, Cingapura e Hong Kong e será publicado em fevereiro pela revista Pediatrics.
Pelos resultados obtidos, os pesquisadores concluíram que os viciados em games se tornam depressivos, ansiosos, desenvolvem fobias sociais, e tiram notas menores na escola. Todos esses problemas parecem aumentar conforme a criança vicia nos games e diminuem quando ela consegue acabar com a dependência.
Entre os estudantes pesquisados, os viciados começaram jogando 31 horas por semana, enquanto aqueles que nunca tiverem problemas, jogavam cerca de 19 horas. Mas jogar muito tempo não significa que você seja jogador patológico, o videogame se torna um problema quando atrapalha outros aspectos da vida da pessoa, de acordo com o Science Daily .
O estudo foi uma parceria entre pesquisadores dos Estados Unidos, Cingapura e Hong Kong e será publicado em fevereiro pela revista Pediatrics.
Fonte: Revista
Galileu
Nenhum comentário:
Postar um comentário